Deteção de intenções futuras e os movimentos das mãos

Tema do artigo científico premiado, por Tomás Baêna, Diretor do InBodyLanguage

Conhece o filme “Relatório Minoritário”? Realizado por Steven Spielberg em 2002, o filme de ficção científica decorre num cenário futurista e distópico do ano 2056, onde a unidade policial especial de Pré-Crime, liderada por John Anderton (Tom Cruise), prende suspeitos momentos antes de estes cometerem um crime. A predição das intenções futuras dos suspeitos é concretizada por três personagens com poderes especiais denominadas pré-cognitivos. Os seus nomes são Agatha (Christie), Dashiel (Hammet) e Arthur (Conan Doyle), em homenagem aos grandes escritores de obras policiais.

Será que estamos assim tão longe deste panorama futurista? Na verdade, o estudo da credibilidade das intenções futuras num ambiente criminal já está a ser levada a cabo há vários anos por algumas universidades, em particular a Universidade de Gothenburg e a Universidade de Portsmouth. O desenvolvimento da capacidade para diferenciar com maior precisão relatos de intenções genuínas e falsas representa uma mais-valia para a sociedade. Pode auxiliar os serviços de informação a prevenir crimes (ex. ameaças terroristas) e os serviços de segurança a reforçar os seus protocolos (ex. controlo de segurança nos aeroportos e nas fronteiras e audiências de liberdade condicional).

O Diretor do InBodyLanguage, Tomás Baêna, publicou na revista da Ordem dos Psicólogos Portugueses The Psychologist: Practice & Research Journal os dados da sua investigação intitulada “Are Agatha, Dashiell, and Arthur alive? Assessing the links between hand movements and false intentions.” Realizada em Inglaterra e detentora de um prémio pela Universidade Metropolitana de Manchester (Award for Outstanding Achievement), é a primeira investigação exclusivamente dedicada à análise da relação entre a deteção de intenções futuras genuínas e falsas e os movimentos das mãos. Os resultados foram promissores e o InBodylanguage irá certamente prosseguir esta linha de investigação.

Pode ler o artigo completo AQUI.

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